Copa do Mundo, no Brasil, virou a Copa dos povos da América do Sul


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Copa do mundo no Brasil virou a Copa dos povos vizinhos da América do Sul e Central
Estádio para cá, estádio para lá. Legado, obras, protestos. Falou-se sobre muita coisa neste ano que antecedeu à Copa do Mundo.
Mas muito pouca gente se deu conta do que iria acontecer quando ela começasse. Enquanto muitos brasileiros faziam careta, dezenas de milhares de vecinos vindos dos países sulamericanos e da América Central botaram o dedo no gatilho. Ou melhor, no mouse. Compraram ingressos, compraram passagens e vieram ver a Copa “deles”.
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
A Copa do mundo de futebol no Brasil virou a Copa dos povos vizinhos da América do Sul, Central e dos EUA
Por Julio Gomes - Editor da BBC Brasil em São Paulo - Atualizado em  16 de junho, 2014 – 18:15
É isso mesmo. Essa já deixou de ser a Copa do Mundo do Brasil. Esta é a Copa do Mundo da América do Sul. Eu estive no Japão e na Coreia, onde percebia-se que muita gente não tinha nem conhecimento do jogo. Na África, as vuvuzelas nos faziam ouvir nada além delas. Na Alemanha-2006, a organização foi espetacular, havia ambiente nas ruas e nos estádios. Mas não havia a comoção nas arquibancadas que estamos vendo aqui. Jogos bons, atmosfera perfeita.
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Brasileiros e croatas confraternizam antes do jogo entre os dois países, vencido pelo Brasil.
Os números não são oficiais e nem adianta pesquisar para onde foram os ingressos, porque estes estão trocando de mãos toda hora (como esperado). Mas fala-se em 20 mil chilenos na partida contra a Austrália, em Cuiabá. Em quase 50 mil colombianos em Belo Horizonte para o jogo contra a Grécia. E 40 mil argentinos dentro e outros tantos mil fora do Maracanã na estreia contra a Bósnia.
Os mexicanos também estão nessa. Não são sul-americanos, eu sei, mas também vieram em grande número – o que explica, talvez, o fato de os Estados Unidos serem o país, disparado, que mais comprou ingressos (exceto o Brasil). Há milhares de mexicanos e outros centro e sul-americanos que vivem nos Estados Unidos.
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Os Mexicanos estão fazendo muita festa no Nordeste; o jogador Miguel Layun comemorou a atmosfera após vitória no primeiro jogo
Amigos jornalistas mostraram que, na noite de domingo, centenas de mexicanos se juntaram para cantar em frente ao hotel da seleção do país, na orla de Fortaleza. Alguns jogadores começaram a acenar das janelas. Até que o técnico Miguel Herrera resolveu levar todo mundo para um terraço no primeiro andar do hotel. Festa, interação, comoção, selfies e mais selfies dos jogadores mexicanos postadas por eles no Twitter.
“É incrível o que estamos vivendo aqui”, comentou o jogador mexicano Miguel Layun em sua conta. Isso é jogar em casa. Esse tipo de incentivo ganha jogo e é tão importante quanto o incentivo dentro do campo. Até mais importante, pois capta 100% da atenção dos jogadores.
Em Belo Horizonte, o colega Rodrigo Vessoni, do jornal Lance!, relata que, “nos primeiros dias, o povo mineiro estranhava aquela quantidade de estrangeiros, era possível ver os olhares de estranheza, aqueles comentários de boca de canto. Depois, não. Brasileiros e colombianos andavam nas ruas como se fossem velhos conhecidos, os mineiros se acostumaram com aquela invasão. Não tenho a menor dúvida de que a febre amarela mexeu financeiramente com a cidade. Bares e restaurantes lotados, táxis sempre ocupados, hotéis lotados”.
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Maracanã, palco da final no Rio de Janeiro
Em São Paulo, os jogadores do Brasil cantaram até o fim, apesar de o nosso hino ter sido cortado na edição da Fifa. Já havíamos visto isso – e nos emocionado – na Copa das Confederações, não foi surpresa a repetição no Itaquerão, quinta passada. Mas quem esperava que isso fosse acontecer também nos hinos do Chile e da Colômbia? E a comoção com os gols-relâmpago destes dois países? Com o de Messi no Maracanã, o de Cavani em Fortaleza…
Comoção. Esta é a palavra que não sai da cabeça ao ver as imagens dos jogos dos países próximos na Copa. Afinal, são 36 anos sem que o continente sul americano recebesse um Mundial – e o de 1978 foi disputado em uma época de ditadura na Argentina, não viajava-se como hoje. Antes disso, Chile, 1962. É muito, muito, muito tempo. A gigantesca maioria das pessoas que vieram nunca haviam visto uma Copa e parecem ter a sensação de que nunca mais irão ver outra. É a experiência única de uma vida.
O correspondente da BBC Brasil em Brasília, João Fellet, conheceu o equatorianoPaco Suárez, já com 81 anos de idade, antes do jogo contra a Suíça. ELE já foi em Copa em outros continentes, mas relata: “Aqui é diferente, é como se estivéssemos em casa. Os brasileiros nos recebem como se fôssemos da família”.
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Para o equatoriano Paco Suárez, com 81 anos de idade, o povo brasileiro recebe os visitantes como ‘família’
Não estou em todos os lugares ao mesmo tempo mas, pelo que leio e vivi até agora, não há problemas com aeroportos, transportes nem nada do tipo. As pessoas que vêm para uma Copa do Mundo se preocupam menos com isso do que pensamos – o que não deveria tirar o peso da responsabilidade de organizar os estádios e cidades como se deveria. Acabou que muita gente que sim, se importa com isso, deixou de vir ao país. Mas essa é outra história. Os que cá estão dormem onde dá (vide fotos dos argentinos estatelados na areia de Copacabana), se viram para ir e vir, comer, etc.
Noto que o idioma é o grande defeito do Brasil como país que pretende (e tem tudo para) ser potência turística. Ninguém, ou quase ninguém, fala inglês, incluindo pessoas que trabalham em serviços em que o inglês deveria ser obrigação (hotéis, restaurantes em áreas turísticas, etc). Já servi de intérprete aqui em Salvador para muito torcedor da Holanda, Alemanha e outros países.
Espanhol? Nada. Mas o espanhol é bastante mais parecido, então os “vecinos” estão se virando. Eles, assim como nós, estão dispostos a se fazer entender. Quando os dois tentam, chega-se lá. Aí entra nossa hospitalidade, um ponto fortíssimo que compensa a falta de idiomas.
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Argentinos ‘tomaram conta’ do Rio de Janeiro …
Houve relatos de policiais usando spray de pimenta para dispersar argentinos que fechavam uma rua em Copacabana. De uma ou outra tensão dentro do Maracanã entre argentinos e brasileiros mais exaltados. Eles são mesmo torcedores mais “quentes”, cantam, provocam. Mas convém não comprar o discurso de toda vida e ficar tratando argentino como inimigo, povo mau caráter, isso e aquilo. Das maiores bobagens que há por aqui é comprar essa ideia tosca. Sob o risco de problemas pequenos virarem algo mais preocupante.
Por toda a primeira fase, o cenário será o mesmo. Os jogos da Argentina, Chile e Colômbia estarão lotados de locais. Os de Uruguai, Equador e México um pouquinho menos, por vários fatores, mas ainda assim estes também estão jogando “em casa”. O clima de Copa Libertadores da América está no ar, e a torcida brasileira é que tem que se coçar para não ficar para trás na empolgação – já que, como sabemos, o perfil de quem tem ingresso pra Copa não é o de gente acostumada a se esgoelar em estádio.
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O mundo celebra a amizade através do futebol, no maior evento esportivo do planeta, aqui no Brasil
A partir das oitavas de final, é difícil saber o que vai acontecer. Nos outros Mundiais em que estive presente, notou-se um claro esvaziamento em termos de turistas. Pois muitos não “arriscam” ficar para além da fase de grupos. Mas será que acontecerá o mesmo por aqui?
A Copa parecia ser coisa nossa. Está claro que não é. É cosa nuestra”, diriam “nuestros hermanos” ….

Nova lâmpada dura mais de cem anos: inventor ameaçado de morte

Posted by  on January 2, 2014
Espanhol é ameaçado de morte por criar lâmpada que não queima, é muito mais econômica e não polui o meio ambiente.
O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção de criar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real.
Thoth3126@gmail.com
By Global Research, May 30, 2013
Benito Muros: “Me perseguen por criar uma lâmpada que não acaba nunca
A bateria de um celular morre em dois anos, um computador em quatro, a geladeira está tendo problemas em oito anos e de repente, em um belo dia, a televisão lhe diz adeus.  “Não há nada para se fazer além de comprar outra”.
É possível de se fazer produtos que durem mais do que isso? Quem sabe a vida toda? Benito Muros da S.O.P. (Sem Obsolescência Programada), diz que é possível. Por isso está ameaçado de morte.

Benito Muros: “Me perseguen por criar uma lâmpada que não acaba nunca”
O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção decriar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real.
As novas lâmpadas e a luta de Benito Muros respondem a um novo conceito empresarial, baseado em desenvolver produtos que não caduquem, como aquelas geladeiras Frigidaire ou máquinas de lavar Westinghouse que duravam a vida toda.
Uma filosofia empresarial mais conforme com nossos tempos (de respeito à natureza e o uso dos recursos naturais com maior responsabilidade), graças à comercialização de produtos que não estejam programados para ter uma vida curta, senão que respeitem o meio ambiente e que não gerem resíduos que, por vezes, acabam desembocando em containers de lixo no terceiro mundo

Se trata de um movimento que denuncia a Obsolescência Programada. Lutamos para que as coisas durem o que tenham que durar, porém os fabricantes de produtos eletrônicos os programam para que durem um tempo determinado e obrigam os usuários a comprar outros novos. A lei permite!
O consumo de nossa (perdulária e irresponsável) sociedade está baseado em produtos com data de validade. Mudar isso suporia mudar nosso modelo de produção e optar por um sistema mais sustentável. Os fabricantes devem ser conscientes de que as crises de endividamento como a que vivemos são inevitáveis e que podemos deter o crime ecológico.

A nova lâmpada esta de acordo com a necessidade de se respeitar o meio ambiente e o uso dos recursos naturais.
(Repórter: A lavadora de minha mãe durou 35 anos)
E agora aos seis já da problemas. Também, antes havia umas meias de náilon irrompíveis. Deixaram de fabricar, por isso, porque duravam demais. Más hoje, por exemplo temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore (California). Foi então que surgiu a idéia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de lâmpadas para iluminação que durasse toda a vida.
(Repórter: Não queima nunca?)
Nunca! Dura mais de cem anos, porém como não veremos isso, oferecemos uma garantia de 25 anos.
(Repórter: Não se vê isto nos grandes armazéns.)
Não, porque as distribuidoras nos dizem que vivem das que se queimam. Inclusive recebemos ofertas de milhares de dólares para tira-la do mercado.
(Repórter: E quanto custa sua lâmpada?)
Pode ser comprada online por uns 37 euros. Aos fabricantes não lhes interessa.
(Repórter: Um gênio ou um louco?)
Nem um nem outro. Somente buscamos uma sociedade mais justa.Ainda que isto signifique estar ameaçado de morte.
A lâmpada criada pela OEP Electrics responde à necessidade atual de umcompromisso com o meio ambiente. Ao durar tanto tempo, não gera resíduos ao mesmo tempo em que permite uma economia em consumo de energia de até 92% e emite até 70% a menos de CO2.
Mas, ao que parece, a indústria de produtos elétricos não está muito contente com essa descoberta. Benito Muros diz que está sendo ameaçado devido a seu invento e inclusive afirma ter recebido ofertas milionárias para retirar seu produto do mercado.
- “Senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, reza a denúncia que Muros apresentou à Polícia, que apesar do medo não se acovardou.
Para realizar sua pesquisa, Muros viajou até o parque de bombeiros de Livermore (Califórnia), lugar no qual há uma lâmpada que permanece acesa de forma ininterrupta há mais de 111 anos. Ali contatou com descendentes e conhecidos dos criadores da lâmpada, já que não existia documentação a seu respeito.

Com esta informação ele conseguiu as bases para começar sua pesquisa, cujo achado supõe um novo conceito de modelo empresarial baseado na NÃO Obsolescência Programada.
Uma pequena lista das vantagens prometidas por Benito Muros e a OEP Electrics:
  • - Gasta 92% menos eletricidade que uma lâmpada incandescente, 85% em relação às alógenas e 70% em relação às fluerescentes.
  • - Garante 25 anos funcionando 24 horas por dia, 365 dias por ano.
  • - Não se queima no caso de acender e apagar varias vezes. A empresa OEP Electrics garante 10.000 (Dez mil) comutações (acender e apagar) diárias.
  • - Ela acende na hora. Não precisa esperar ela esquentar.
  • - Não emite radiação ultra violeta e nem ultra vermelho (Evitando problemas de pele e nos olhos)
  • - Não faz zumbido.
  • - Consegue iluminar em temperaturas de até 45 graus abaixo de zero.
  • - Não contém tungstênio e nem mercúrio. Não possui metais pesados que demoram para se desintegrar. São recicláveis e seguem todas as normas ambientais.
  • - Emite 70% a menos de CO².
  • - Por ter mais tempo de vida, produz menos resíduos para a natureza.
  • - Praticamente não esquenta utilizando somente aquela energia que será necessária para iluminar, ao contrário das lâmpadas convencionais que gastam 95% da energia para produzir calor e 5% para iluminar.
  • - Por não esquentar e não produzir radiação evita a deterioração dos materiais que estão perto.
  • - Evitam risco de incêndio.
  • - Não prejudicam o frio necessário dentro de câmaras frigorificas. 
Visite o site da OEP Electrics: http://www.oepelectrics.es/